Há duas maneiras de conduzir a sua paternidade ou maternidade. Uma delas será uma benção pros seus filhos e para sua família, já a outra certamente irá prejudicar - e muito - a formação dos seus filhos e a sua própria vida. Quais maneiras são essas?
A maneira prejudicial é a aquela adotada pelos pais proprietários que enxergam seus filhos como uma posse. Inconscientemente esses pais acreditam os seus filhos lhe pertencem, e que por isso podem criá-los segundo a sua própria vontade. A consequência são filhos formados por pais que não conseguem oferecer uma formação verdadeiramente edificante porque estão presos a si mesmos e, assim, oferecendo apenas a si mesmos aos seus filhos.
Por outro lado, a maneira abençoadora é aquela adotada pelos pais embaixadores que são marcadas por uma característica: entendem que não são livres para pensar, falar ou agir de forma independente. Todas as suas ações são guiadas pela seguinte reflexão: “qual a vontade daquele que me enviou nesta missão”? Dessa forma, os pais embaixadores oferecem a seus filhos mais que a si mesmo. Eles oferecem algo maior, melhor e eterno: oferecem o próprio Deus aos seus filhos.
Nas palavras do Pr. Paul Tripp, “a tarefa de criar filhos que é apropriada e produz o que Deus deseja começa com o reconhecimento absoluto e submisso de que nossos filhos, na realidade, não nos pertecem. Todo filho, em cada família, em qualquer lugar do planeta, pertence àquele que os criou”.
É certo que todo mãe ou pai cristão não deseja criar seu filho como sua posse. Mesmo assim, a natureza pecaminosa tenta nos tenta diariamente para que sejamos muito mais proprietários que embaixadores.
Para vencer essa luta só existe uma solução eficaz: ser transformado pelo poder do Evangelho de Jesus que nos salva da ira de Deus, mas também nos salva de sermos pais proprietários. Após isso, é necessário contar a instrução constante da Palavra, a renovação diária do Espírito Santo e a comunhão edificante com o povo de Deus, para que sigamos a missão de Deus, como seus embaixadores, na criação dos nossos filhos.
Texto escrito por Matheus Macedo
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